quinta-feira, 22 de maio de 2008

Estádio das Castanheiras é interditado e Brasil joga em Veranópolis

O Brasil de Farroupilha está temporariamente impedido de mandar seus jogos no Estádio das Castanheiras, em Farroupilha. O Corpo de Bombeiros não renovou a liberação provisória que havia sido concedida ao time farroupilhense. Segundo o gerente de futebol do Brasil, Luciano Elias, foram feitas exigências com relação à substituição do atual sistema de pára-raios das torres de iluminação. A substituição pode ser demorada, visto que o Estádio é municipal e é necessário todo um trâmite técnico e burocrático para a execução das obras. Por esse motivo, o Brasil já confirmou a transferência do jogo diante do Cruzeiro para Veranópolis, no domingo. A partida terá acesso liberado para os torcedores.

Enquanto o estádio das Castanheiras não for liberado, o Brasil permanecerá mandando seus jogos no Antonio David Farina. A direção aproveita para concluir os trabalhos de reforma do gramado. O que chama a atenção nesta situação é que o estádio das Castanheiras é um dos melhores do campeonato. A Brigada e o Corpo de Bombeiros já haviam feito inúmeras exigências, todas foram cumpridas. Foram mais de 20 mil reais gastos em obras pouco comuns a estádios do interior. Há praças desportivas que sequer oferecem condições de segurança, como em Três Passos, Panambi ou mesmo nos estádios do Cruzeiro e do Porto Alegre. Sequer há água nos vestiários ou condições mínimas para o trabalho da imprensa nestes estádios. Em Três Passos e nos dois estádios de Porto Alegre não há sequer iluminação.

A decisão do CRPO compromete a situação do Brasil em termos técnicos neste momento da competição, visto que a equipe de Farroupilha perde a vantagem do fator local. Praticamente, o Brasil fará um jogo fora e outro em campo neutro neste momento da competição. A idéia é viabilizar as reformas exigidas no período mais curto possível, e o que é mais difícil, contar com a boa vontade das autoridades policiais para a concessão da liberação definitiva do Estádio, visto que a cada obra que é executada, outra é exigida.

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